Alguns astrônomos expressaram abertamente suas dúvidas quanto a algumas ausências conspícuas na lista dos 10 mais, entre as quais a do observatório Gemini, que opera com dois telescópios de oito metros, um no Havaí e o segundo no Chile.
Timothy Beers, da Universidade Estadual do Michigan em East Lansing e presidente do comitê científico do Gemino, aponta para o fato de que os telescópios do observatório foram projetados mais para observar a banda infravermelha do que a visível do espectro, e por isso recebem pedidos de trabalho de uma proporção menos da comunidade científica.
"Eles não foram concebidos como telescópios de propósitos gerais", disse Beers. "E isso é um problema quanto ao ranking". Na ausência de gama mais ampla de instrumentos que permitam observar porção mais larga do espectro, Beers diz que muitos cientistas tendem a optar por outros observatórios.
Outra questão, ele diz, é o controle sobre a alocação do tempo de observação sempre limitado. Telescópios controlados e operados por instituições privadas, como o observatório Keck, podem dedicar muito tempo a pequenos grupos de cientistas que trabalham com os tópicos mais suculentos.
O Gemini, um consórcio público que representa sete países, tem sete comitês diferentes de alocação de tempo. Isso torna mais difícil organizar campanhas longas e unificadas - ainda que Beers reconheça que os conjuntos de dados mais amplos obtidos de campanhas longas tendam a propiciar ciência de mais alto impacto.
Mas a maioria dos astrônomos considera que o indicador oferecido pelo número de citações é apenas uma de muitas maneiras de medir a eficiência de um observatório. Outras incluiriam a produção geral de estudos científicos e o número de pedidos de observação comparado ao de trabalhos de observação realizados.
"Minha opinião geral é que essa mania das citações foi exagerada ao absurdo", diz Weinberg. "Mas esse indicador faz diferença? Creio que sim, especialmente no momento de tentar arrecadar fundos".
E assim Weinberg fez questão de apresentar os rankings referentes a 2004 ¿e a liderança do Sloan Digital Sky Survey- ao pedir por uma prorrogação de seis anos na operação do projeto. O programa conquistou US$ 99 milhões em verbas da Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos, na metade do ano passado.
"Que impacto o ranking exerceu sobre os jurados e os diretores de programas da fundação? Não posso dizer. Mas decerto exerceu algum impacto, como bem deveria".
Timothy Beers, da Universidade Estadual do Michigan em East Lansing e presidente do comitê científico do Gemino, aponta para o fato de que os telescópios do observatório foram projetados mais para observar a banda infravermelha do que a visível do espectro, e por isso recebem pedidos de trabalho de uma proporção menos da comunidade científica.
"Eles não foram concebidos como telescópios de propósitos gerais", disse Beers. "E isso é um problema quanto ao ranking". Na ausência de gama mais ampla de instrumentos que permitam observar porção mais larga do espectro, Beers diz que muitos cientistas tendem a optar por outros observatórios.
Outra questão, ele diz, é o controle sobre a alocação do tempo de observação sempre limitado. Telescópios controlados e operados por instituições privadas, como o observatório Keck, podem dedicar muito tempo a pequenos grupos de cientistas que trabalham com os tópicos mais suculentos.
O Gemini, um consórcio público que representa sete países, tem sete comitês diferentes de alocação de tempo. Isso torna mais difícil organizar campanhas longas e unificadas - ainda que Beers reconheça que os conjuntos de dados mais amplos obtidos de campanhas longas tendam a propiciar ciência de mais alto impacto.
Mas a maioria dos astrônomos considera que o indicador oferecido pelo número de citações é apenas uma de muitas maneiras de medir a eficiência de um observatório. Outras incluiriam a produção geral de estudos científicos e o número de pedidos de observação comparado ao de trabalhos de observação realizados.
"Minha opinião geral é que essa mania das citações foi exagerada ao absurdo", diz Weinberg. "Mas esse indicador faz diferença? Creio que sim, especialmente no momento de tentar arrecadar fundos".
E assim Weinberg fez questão de apresentar os rankings referentes a 2004 ¿e a liderança do Sloan Digital Sky Survey- ao pedir por uma prorrogação de seis anos na operação do projeto. O programa conquistou US$ 99 milhões em verbas da Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos, na metade do ano passado.
"Que impacto o ranking exerceu sobre os jurados e os diretores de programas da fundação? Não posso dizer. Mas decerto exerceu algum impacto, como bem deveria".
The New York Times
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